Um grupo de pesquisadores brasileiros identificou uma nova variante do coronavírus – causador da Covid-19 – que circula em diferentes regiões do Brasil desde novembro do ano passado.

A mutação foi identificada após cientistas e universitários de cinco diferentes centros realizarem um sequenciamento genético com 195 amostras de pacientes com a doença.

Anteriormente, em um trabalho de pesquisa independente, a mesma variante já havia sido descrita por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela teria surgido em agosto e se espalhado por todas as regiões, com exceção apenas do Centro-Oeste.

De acordo com análises genéticas estudadas, foram descobertas em três amostras uma nova variante da Covid-19 associada a um maior risco de transmissão, informou a LNCC em nota.

Segundo o estudo, a nova cepa do vírus SARS-CoV-2 possui mutação E484K em sua proteína S, também presente em outras variantes que apresentam maior risco de transmissibilidade. Além do alto risco de contágio, especialistas temem que ela tenha capacidade maior de driblar os anticorpos e, com isso, reduzir a eficácia das vacinas. Essa é a mesma mutação genética identificada nas variantes brasileira e britânica.

Durante as pesquisas, os cientistas descobriram se tratar de uma linhagem diferente da P.1 (variante brasileira que surgiu na Amazônia). Até o momento, não foi possível esclarecer se a nova variante é resistente em pessoas que já contraíram o novo coronavírus ou que já foram imunizadas.

Após a análise dos genomas, os cientistas conseguiram reconstruir as rotas de transmissão das diferentes variantes do país, identificar quando a P.1 circula, além de descobrir que outra variante, inicialmente identificada no Rio de Janeiro e denominada como P.2, apresenta diversificações à medida que se multiplica por outras regiões.

O estudo, que foi coordenado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), aconteceu em 39 municípios de cinco estados do país: Amazonas, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba e Rio de Janeiro.

“A sequência genética de três das amostras nos permitiu identificar uma possível nova variante do SARS-CoV-2, proveniente da linhagem B.1.1.33 que circula no Brasil desde o início de 2020. Essa nova linhagem contém o E484K mutação na proteína S, que já foi associada à evasão imunológica e que, portanto, pode ter implicações para o planejamento de novas estratégias de controle da pandemia”, explicou o laboratório.

Por fim, a LNCC acrescentou que decidiu antecipar os resultados do estudo antes de sua publicação em uma revista especializada a fim de apresentar novas estratégias no combate à pandemia diante da descoberta de novas variantes.

“Além disso, é clara a necessidade crescente de vigilância genética eficaz para identificar antecipadamente as mutações virais potenciais e, assim, auxiliar no aprimoramento das vacinas atuais”, concluiu.

O trabalho, que será publicado na revista científica “Genomic Epidemiology”, é assinado por 22 pesquisadores. Além da LNCC, participam a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/BA).

Um grupo de pesquisadores brasileiros identificou uma nova variante do coronavírus – causador da Covid-19 – que circula em diferentes regiões do Brasil desde novembro do ano passado.

A mutação foi identificada após cientistas e universitários de cinco diferentes centros realizarem um sequenciamento genético com 195 amostras de pacientes com a doença.

Anteriormente, em um trabalho de pesquisa independente, a mesma variante já havia sido descrita por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela teria surgido em agosto e se espalhado por todas as regiões, com exceção apenas do Centro-Oeste.

De acordo com análises genéticas estudadas, foram descobertas em três amostras uma nova variante da Covid-19 associada a um maior risco de transmissão, informou a LNCC em nota.

Segundo o estudo, a nova cepa do vírus SARS-CoV-2 possui mutação E484K em sua proteína S, também presente em outras variantes que apresentam maior risco de transmissibilidade. Além do alto risco de contágio, especialistas temem que ela tenha capacidade maior de driblar os anticorpos e, com isso, reduzir a eficácia das vacinas. Essa é a mesma mutação genética identificada nas variantes brasileira e britânica.

Durante as pesquisas, os cientistas descobriram se tratar de uma linhagem diferente da P.1 (variante brasileira que surgiu na Amazônia). Até o momento, não foi possível esclarecer se a nova variante é resistente em pessoas que já contraíram o novo coronavírus ou que já foram imunizadas.

Após a análise dos genomas, os cientistas conseguiram reconstruir as rotas de transmissão das diferentes variantes do país, identificar quando a P.1 circula, além de descobrir que outra variante, inicialmente identificada no Rio de Janeiro e denominada como P.2, apresenta diversificações à medida que se multiplica por outras regiões.

O estudo, que foi coordenado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), aconteceu em 39 municípios de cinco estados do país: Amazonas, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba e Rio de Janeiro.

“A sequência genética de três das amostras nos permitiu identificar uma possível nova variante do SARS-CoV-2, proveniente da linhagem B.1.1.33 que circula no Brasil desde o início de 2020. Essa nova linhagem contém o E484K mutação na proteína S, que já foi associada à evasão imunológica e que, portanto, pode ter implicações para o planejamento de novas estratégias de controle da pandemia”, explicou o laboratório.

Por fim, a LNCC acrescentou que decidiu antecipar os resultados do estudo antes de sua publicação em uma revista especializada a fim de apresentar novas estratégias no combate à pandemia diante da descoberta de novas variantes.

“Além disso, é clara a necessidade crescente de vigilância genética eficaz para identificar antecipadamente as mutações virais potenciais e, assim, auxiliar no aprimoramento das vacinas atuais”, concluiu.

O trabalho, que será publicado na revista científica “Genomic Epidemiology”, é assinado por 22 pesquisadores. Além da LNCC, participam a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC/BA).

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Fonte: Olhar Digital

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