Renda Brasil: Benefício talvez pague de R$ 50 a R$ 100 a mais que o Bolsa Família, leia

Segundo afirmou o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, o orçamento do Renda Brasil, programa social que vem sendo elaborado pelo governo, será maior do que o do Bolsa Família, que totaliza R$ 32 bilhões por ano.

Ainda segundo o secretário, em reuniões do ministério, o valor do novo programa fica sempre em R$ 20 bilhões a mais do que o anterior, que teve início nos anos 2000.

“O cenário base é o Bolsa Família mais R$ 20 bilhões. Pega o Bolsa Família, coloca R$ 20 bilhões em cima. Você consegue corrigir todos os problemas”, constatou Sachsida. “A partir daí, quanto mais dinheiro colocar, mais você vai conseguir atingir”.

O secretário também explicou que o governo federal deverá fazer um pente-fino em outros programas para que seja possível uma realocação orçamentária em prol do Renda Brasil e que este seja ligado ao emprego.

“É fundamental ter agenda pró emprego muito mais eficiente. Como o desemprego vai aumentar, esperamos aumento da pobreza também”, explicou.

“É passar um pente-fino nos programas que não são bem avaliados e concentrar no Renda Brasil. Preserva recursos públicos e, ao mesmo tempo, melhora a situação da população mais pobre. Estamos conversando com especialistas e ouvindo o que propõem. Não é necessário reinventar a roda.”

Mais sobre o Renda Brasil

O programa social que está sendo desenhado pelo governo de Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família deve pagar de R$ 250 a R$ 300 por mês para os brasileiros de baixa renda. O valor que está sendo estudado pelo governo foi confirmado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

“O nível vai subir para R$ 250 ou para quase talvez R$ 300”, disse o ministro da Economia, em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (15/07).

Portanto, a ideia do Renda Brasil é unificar uma série de programas sociais em uma única política de renda básica.

Dessa forma, o governo Bolsonaro quer tirar do PT a autoria do seu principal programa de assistência social, atender parte dos trabalhadores que hoje estão recebendo o auxílio emergencial dos R$ 600 e aumentar o valor do benefício do Bolsa Família.

Se seguir o parâmetro indicado por Guedes, contudo, esse aumento deve variar entre R$ 50 a R$ 100. Afinal, hoje o benefício médio do Bolsa Família gira em torno dos R$ 200.

Fonte: N1N

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