Garotas fazem ‘trenzinho’ em bailes funk e várias acabam grávidas, vídeo
O Repórter Record Investigação revelou uma situação alarmante: nas baladas de funk, adolescentes trocam várias vezes de parceiro, sem preservativo, no que eles batizaram de “tábua do sexo”. E a gravidez precoce de meninas que participam desses bailes é cada vez mais frequente.
O ritmo que bota milhares de jovens para dançar é o mesmo que leva muitos deles para o embalo das drogas. O funk, as festas e os jovens da periferia convivem com um problema que domina a maioria das comunidades brasileiras.
Os maiores bailes funk de São Paulo acontecem em comunidades com índices elevados de pobreza e violência. É o caso de Heliópolis – a maior favela da cidade, com cerca de 200 mil moradores. Só no ano passado, foram registradas 511 ocorrências policiais, 25 armas foram apreendidas e 210 pessoas presas em flagrante.
Uma comunidade de São Paulo, onde vivem aproximadamente 100 mil pessoas, é ainda mais violenta. Em 2015, a Secretaria de Segurança Pública registrou 1142 ocorrências policiais. 124 armas foram apreendidas e 838 pessoas presas em flagrante.
Essa realidade do dia a dia da periferia está exposta nas letras do funk: “Crash, parte e fecha, maconha tá liberada. Lança tá matando, se liga é tomar uma bala. Festa open bar, ela se acaba com as amigas. Tá enchendo o top, brincando de vira-vira”.
O Repórter Record Investigação revelou uma situação alarmante: nas baladas de funk, adolescentes trocam várias vezes de parceiro, sem preservativo, no que eles batizaram de “tábua do sexo”. E a gravidez precoce de meninas que participam desses bailes é cada vez mais frequente.
O ritmo que bota milhares de jovens para dançar é o mesmo que leva muitos deles para o embalo das drogas. O funk, as festas e os jovens da periferia convivem com um problema que domina a maioria das comunidades brasileiras.
Os maiores bailes funk de São Paulo acontecem em comunidades com índices elevados de pobreza e violência. É o caso de Heliópolis – a maior favela da cidade, com cerca de 200 mil moradores. Só no ano passado, foram registradas 511 ocorrências policiais, 25 armas foram apreendidas e 210 pessoas presas em flagrante.
Uma comunidade de São Paulo, onde vivem aproximadamente 100 mil pessoas, é ainda mais violenta. Em 2015, a Secretaria de Segurança Pública registrou 1142 ocorrências policiais. 124 armas foram apreendidas e 838 pessoas presas em flagrante.
Essa realidade do dia a dia da periferia está exposta nas letras do funk: “Crash, parte e fecha, maconha tá liberada. Lança tá matando, se liga é tomar uma bala. Festa open bar, ela se acaba com as amigas. Tá enchendo o top, brincando de vira-vira”.
Maconha e lança-perfume circulam de mão em mão nas ruas cheias de moradores.
O problema é que, muitas vezes, a sensualidade do funk ultrapassa os limites da diversão. Karina, de 18 anos, conta que muitos rapazes aproveitam que as meninas estão sob efeito de álcool e drogas e abusam. Ela admite que também já perdeu o controle durante as festas.
O Repórter Record Investigação revelou uma situação alarmante: nas baladas de funk, adolescentes trocam várias vezes de parceiro, sem preservativo, no que eles batizaram de “tábua do sexo”. E a gravidez precoce de meninas que participam desses bailes é cada vez mais frequente.
O ritmo que bota milhares de jovens para dançar é o mesmo que leva muitos deles para o embalo das drogas. O funk, as festas e os jovens da periferia convivem com um problema que domina a maioria das comunidades brasileiras.
Os maiores bailes funk de São Paulo acontecem em comunidades com índices elevados de pobreza e violência. É o caso de Heliópolis – a maior favela da cidade, com cerca de 200 mil moradores. Só no ano passado, foram registradas 511 ocorrências policiais, 25 armas foram apreendidas e 210 pessoas presas em flagrante.
Uma comunidade de São Paulo, onde vivem aproximadamente 100 mil pessoas, é ainda mais violenta. Em 2015, a Secretaria de Segurança Pública registrou 1142 ocorrências policiais. 124 armas foram apreendidas e 838 pessoas presas em flagrante.
Essa realidade do dia a dia da periferia está exposta nas letras do funk: “Crash, parte e fecha, maconha tá liberada. Lança tá matando, se liga é tomar uma bala. Festa open bar, ela se acaba com as amigas. Tá enchendo o top, brincando de vira-vira”.
Maconha e lança-perfume circulam de mão em mão nas ruas cheias de moradores.
O problema é que, muitas vezes, a sensualidade do funk ultrapassa os limites da diversão. Karina, de 18 anos, conta que muitos rapazes aproveitam que as meninas estão sob efeito de álcool e drogas e abusam. Ela admite que também já perdeu o controle durante as festas.
— Não só eu, como muita gente que eu conheço chegou a ficar jogado no chão, por conta de bebida ou de droga. Sempre acontece.
Karina estava nos bailes todo fim de semana. Só abandonou o pancadão há cinco meses, quando descobriu que estava grávida. Ela engravidou de um ex-namorado, com quem ia às festas. O rapaz não assumiu o filho. Em todo o estado, 341 adolescentes que deram à luz entre 10 e 14 anos engravidaram em um baile funk. É quase um caso por dia.
A ginecologista Albertina Duarte, responsável pelo atendimento de adolescentes, afirma que as jovens chegam a fazer sexo com mais de um parceiro na mesma noite. No consultório, as meninas descrevem os tipos de jogos sexuais que acontecem nos pancadões, quase sempre sem preservativos.
— A “tauba” é assim: as adolescentes se deitam e vão tendo uma relação com um “trenzinho”, onde passam vários meninos que vão tendo relação. Elas podem estar vendadas ou de olhos abertos
Assim que anoitece e a música toma conta das ruas, os vizinhos dos pancadões já sabem: o pesadelo vai começar. O funk é adorado pelos jovens, mas está longe de ser uma unanimidade.
Existem dois tipos de show: o baile funk, onde MCs e DJs se reúnem para tocar no palco. E os chamados “pancadões” — festas mais desorganizadas, onde cada um põe o som que quer para tocar nos alto-falantes dos carros. Uma situação que chegou ao extremo na zona sul da capital paulista.
A cada dia do final de semana, a Polícia recebe cerca de cinco mil ligações de paulistanos reclamando do barulho dos bailes funk. Para tentar coibir os excessos, deputados aprovaram este ano uma nova lei em São Paulo. Com multas que podem chegar a R$ 4 mil, a ideia é atingir o bolso de quem promove a festa.
As punições podem diminuir o barulho, mas não resolvem outra questão: a falta de áreas de lazer para os jovens da periferia. Há dois anos, a Prefeitura de São Paulo tenta amenizar o problema organizando bailes nas comunidades, como explica Nabil Bonduki, secretário da Cultura da cidade.
— Tem sido feito em dez regiões diferentes da cidade. E a ideia é que ela possa estar presente em praticamente todas as regiões. São eventos maiores e que são feitos em parceria com organizadores, de modo que eles se comprometam a não fazer o baile funk no meio da rua. E também tem uma coisa importante: limite de horário, no máximo dez da noite.
Fonte: MCeara