Foi sepultado no final da tarde desta quarta-feira dia17, no Cemitério Coração de Jesus em Cajazeiras, o corpo de Gefferson Moura Gomes que foi assassinado por um delegado de Sergipe depois de uma ação desastrosa  realizada na Paraíba.

Gefferson morreu durante uma ação da Polícia Civil de Sergipe que estava descaracterizada na Paraíba, nessa terça-feira (16). O caso ocorreu quando a vítima seguia de João Pessoa para Cajazeiras (PB) e passava pela região de Santa Luzia, no Sertão da Paraíba.

Gefferson de Moura Gomes iria cuidar dos pais, que estão com Covid-19, em Cajazeiras, quando teria se deparado com uma operação da Polícia Civil de Sergipe no caminho, que estaria buscando suspeitos de assalto.

Conforme relato dos policiais de Sergipe, ele estaria armado e teria reagido, o que deu início a um tiroteio. Fato esse que não procede que no veículo não tem marcas de tiros.

O empresário foi baleado e levado pelos policiais para um hospital em Santa Luzia, mas já teria chegado morto e o corpo foi deixado em uma maca do lado de fora da unidade.

Conforme a Polícia Civil da Paraíba, a operação seria sigilosa e a instituição não sabia sobre esse trabalho.

Os policiais responsáveis se apresentaram na delegacia da região e entregaram as armas. A Polícia Civil investiga o caso e a origem da arma que os policiais disseram que foi achada com o empresário que morreu.

A investigação também deverá apurar a veracidade das informações prestadas pelos policiais sergipanos.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) disse no começo da noite desta quarta-feira (17) que instaurou procedimento administrativo para acompanhar a investigação da Polícia Civil sobre a morte.

O procedimento foi instaurado pelo promotor de Justiça de Santa Luzia, José Carlos Patrício, que já requisitou cópia do inquérito policial instaurado pela Polícia Civil.

“Vamos analisar os depoimentos, as informações e os elementos de prova que venham a embasar o inquérito, para a partir daí, ver quais medidas serão adotadas. O Ministério Público é responsável pelo controle da atividade policial e é essa atividade que estamos desenvolvendo com o objetivo de saber se os fatos estão sendo apurados de forma regular, garantindo aos familiares e à sociedade a resposta adequada sobre o que aconteceu”, disse.

O corpo chegou por volta das 15h30 minutos, em Cajazeiras e foi velado por uma hora e meia em uma Loja de carros e logo em seguida foi levado ao Cemitério onde foi sepultado debaixo de muita comoção e revolta.

Fonte: Ângelo Lima

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