Um casal russo pode perder os direitos parentais para criar a filha de 3 anos depois que se transmitiu ao vivo na internet tendo relações sexuais na frente da menina, que aparece nas imagens chorando. Yana Leonova, de 23 anos, e Nikolay Kostenevsky, 32, de Yaroslavl, na Rússia, estão sendo investigadas pelas autoridades, de acordo com a imprensa local.
A criança foi temporariamente removida de sua casa e, como apontam as reportagens, está internada em um hospital para exames médicos e psicológicos urgentes após a provação traumática que experimentou.

No vídeo transmitido ao vivo que circulou na internet, os pais começaram a ter relações na cozinha com a porta aberta e a menina logo apareceu.

Embora o quadro do vídeo não envolva visivelmente a criança, ela parece ter testemunhado tudo a partir da distância de alguns metros.

Depois que o casal acabou de ter relações sexuais, a menina aparentemente angustiada teria dito: “Amanhã, minha amiga Polina estará aqui. E eu vou contar a ela tudo.”

Em seguida, Nikolay, mais distante, disse “não dou mínima”, enquanto a mãe afirmou: “Ele é louco, mas eu sou normal. Estou apenas descansando”, como se não fosse um grande problema. Os soluços da criança abalada psicologicamente são audíveis nas filmagens perturbadoras, algo que levou a uma grande indignação na internet, uma vez que o vídeo de 9 minutos intitulado “Web- Sex-Show” foi online.

A filmagem provocou ações da Polícia e também foi adotada pelo Comitê de Investigação, que lida com crimes graves na Rússia, para uma análise mais aprofundada sobre o caso.

“Os criminosos serão detidos e uma avaliação legal feita das ações desses adultos”, disse um porta-voz da polícia. O casal poderia até enfrentar acusações criminais.

Mikhail Krupin, porta-voz de um órgão público que cuida de crianças em Yaroslavl, algo parecido no Brasil com o Conselho Tutelar, disse: “A criança está agora no hospital. A saúde da garota é boa. Os médicos e psicólogos estão trabalhando com ela. Os psicólogos descobrirão se este foi um único caso ou coisas similares aconteceram mais de uma vez”.

Quanto à possibilidade de o incidente ter sido mais do que apenas um caso único, ele acrescentou: “Se não for a primeira vez, então, com base em nossa apuração, podemos considerar a questão de privar os pais de seus direitos parentais”.

A ação rápida da polícia foi resultante do protesto desenfreado nas mídias sociais. Muitas pessoas também denunciaram o vídeo perturbador, uma vez que as imagens também foram transmitidas pela internet. Um dos comentários sobre o vídeo diz: “Espero que eles sejam privados de seus direitos de serem pais antes de prejudicaram o perfil psicológico da criança.”

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